A acupuntura no Brasil acompanhou ao longo da história as migrações de profissionais que dominam essa técnica vindos do oriente, onde é uma medicina tradicional. Alguns autores associam a origem da acupuntura no Brasil à práticas indígenas ou a imigração chinesa no século XIX, autorizada por D. João VI.
O principal marco da acupuntura no país foi a criação da Sociedade Brasileira de Acupuntura e Medicina Oriental (1958) a fim de promover a aprendizagem da técnica oriental.
O reconhecimento do exercício da acupuntura como atividade profissional no Brasil é atualmente foco de grandes debates entre os diversos grupos de profissionais interessados em oferecer atendimento à população através desta técnica.
Durante muito tempo, a medicina ocidental rejeitou a prática da acupuntura, considerando e taxando-a como uma "arte exótica", porém, ao longo dos anos, foi comprovada em muitos casos e em muitas áreas a eficácia dessa medicina alternativa, principalmente pelo grande alívio da dor, começando aos poucos a conquistar o lado esquerdo do globo.
A medicina tradicional chinesa indica o uso da acupuntura para aproximadamente 350 doenças, baseada nos mais de 5000 anos da cultura chinesa.
Outro aspecto importante desta questão é o exercício desta prática por pessoas com outra formação ou sem formação universitária, incluindo muitos dos responsáveis pela introdução desta técnica no Brasil.
A medicina popular no Brasil tem raízes ameríndias e africanas, mas por outro lado, inclusive em nosso país, a acupuntura vem se expandindo como prática alternativa ou medicina complementar, até então praticamente de modo independente do serviços públicos de saúde.
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